quarta-feira, 25 de agosto de 2010

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CURSO “A OBRA DE ALFRED HITCHCOCK” – de Carlos Primati
Datas: de 13 a 17 de setembro de 2010
Horário: das 19h às 22h
Duração: 15 horas/aula
Local: Museu da Comunicação Hipólito José da Costa (Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre – RS)

Investimento: R$ 130,00
Material:
- Apostila
- Certificado de participação

Informações: cenaumprodutora@terra.com.br / Fone: (51) 9101-9377

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

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CURSO “A OBRA DE ALFRED HITCHCOCK” – de Carlos Primati
Datas: de 13 a 17 de setembro de 2010
Horário: das 19h às 22h
Duração: 15 horas/aula
Local: Museu da Comunicação Hipólito José da Costa (Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre – RS)
Investimento: R$ 130,00
Material: Apostila / Certificado de participação
Informações: cenaumprodutora@terra.com.br / Fone: (51) 9101-9377
Realização: Cena UM Produtora Cultural

Vagas limitadas.

Quem é Carlos Primati?


CARLOS PRIMATI
Palestrante do curso “A Obra de Alfred Hitchcock”


Colaborador regular de diversos periódicos com textos sobre cinema, televisão, música, videogames e quadrinhos.
Jornais: O Estado de S. Paulo (Caderno 2. Zap!); Folha de S. Paulo (Folhateen); Jornal da Tarde
Revistas: Bizz; General; Herói; Mundo Estranho; Superinteressante; Flashback; Conecta; Players; Pipoca Moderna

Colaborador em enciclopédias e guias temáticos:
A História do Rock; O Livro do Horror; O Super Livro dos Filmes de Ficção Científica; Almanaque Top 10

Editor de projetos especiais:
Séries de TV (livro da coleção ‘Mundo Estranho Apresenta’); SET – Os Melhores Vídeos; Maldito (pesquisador do livro sobre José Mojica Marins, o Zé do Caixão); Voivode (livro sobre vampiros)

Editor de revistas especializadas em cinema:
Cine Monstro; Dark Side; West Side; DVD Total; Showtime

Produtor da Coleção Zé do Caixão em DVD (vencedor do 1º Prêmio DVD Brasil como “Melhor Coleção do Ano”)
Coordenador do selo Dark Side (especializado em filmes de horror, mistério e ficção científica)
Programador do canal Dark Side TV, dedicado aos filmes de horror, mistério e ficção científica


CURSO “A OBRA DE ALFRED HITCHCOCK”
Datas: de 13 a 17 de setembro de 2010
Horário: das 19h às 22h
Duração: 15 horas/aula
Local: Museu da Comunicação Hipólito José da Costa (Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre – RS)
Investimento: R$ 130,00
Material: Apostila / Certificado de participação
Informações: cenaumprodutora@terra.com.br / Fone: (51) 9101-9377
Realização: Cena UM Produtora Cultural

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domingo, 1 de agosto de 2010

Hitchcock por Primati


1) Qual o significado de Alfred Hitchcock para o cinema que se faz hoje?
Quando se fala de cinema clássico, não apenas em formato, mas principalmente em termos narrativos, Hitchcock é referência obrigatória. Ele teve o privilégio de ter surgido justamente no período de formação do cinema, nos primeiros anos da década de 1920, ajudando a definir as principais características de construção narrativa. Esse formato, em todas as suas particularidades e regras, foram moldados à perfeição por Hitchcock e podem ser detectados na maioria dos filmes hollywoodianos, ou qualquer obra vinculada ao cinema comercial. Mesmo um cineasta que não admita ter influência direta de Hitchcock, muito provavelmente utiliza regras que foram criadas e desenvolvidas por ele. Qualquer filme de suspense ou espionagem deve algo a Hitchcock, pois foi ele quem desenvolveu as características desses gêneros.


2) Hitchcock era um artista, um artesão, ou o mais bem sucedido exemplo do cineasta que agrada público e crítica?
Hitchcock era um pouco de tudo, o que em parte explica sua imensa popularidade. Qualquer estudioso sério de cinema reconhece na obra de Hitchcock um conteúdo artístico que poucas vezes se encontra em produções hollywoodianas. Ao mesmo tempo, Hitchcock era um artesão, no sentido de ser capaz de definir e aplicar regras específicas de narrativa e gênero, o que faz de seus filmes obras de fácil acesso popular. A combinação rara de arte e rentabilidade - com filmes que agradam público e crítica, e que crescem em significado a cada nova análise - fazem de Hitchcock não apenas o mais imitado dos cineastas, mas principalmente o mais invejado.


3) Hitchcock foi o primeiro cineasta a descobrir e fazer bom uso de outras mídias (televisão, rádio, publicações, merchandising, etc.)? Neste sentido, ele foi um precursor?
Hitchcock se diferenciava da maioria dos colegas por entender tanto da promoção dos filmes quanto da maneira de fazê-los. Não é exagero afirmar que ele era um mestre do marketing, e soube como ninguém mais como popularizar sua imagem, criando “truques” de promoção como fazer aparições breves nas telas, apresentar programas de televisão e figurar nos trailers dos seus filmes. Nas décadas de 1950 e 1960, a marca Alfred Hitchcock rendeu produtos como revistas e livros com antologias de contos de suspense e horror, discos, jogos de tabuleiro, modelos para montar etc., muito antes de George Lucas e Steven Spielberg começarem a investir nos subprodutos. A marca Hitchcock voltou com força redobrada em ocasião do centenário de nascimento do cineasta, com uma infinidade de novos produtos colocados à venda.


4) O fato do cineasta ser constantemente imitado ou “homenageado” não esvazia em parte seu real valor na história do cinema?
Muito pelo contrário; os filmes de Hitchcock não são imitados e parodiados por simples gracejo. Tais referências, na verdade, atestam o caráter atemporal de sua obra, cuja influência às vezes é tão presente na obra de outros realizadores que só resta ao cineasta que o imita admitir essa inspiração. A constante reavaliação e apreciação da obra de Hitchcock, hoje em dia mais acessível do que nunca, graças à tecnologia do DVD, comprova o interesse renovado em seu trabalho, resistindo bravamente ao teste do tempo e à possível banalização de seu impacto. Os filmes de Hitchcock continuam formando novos cinéfilos e surpreendendo mesmo àqueles que foram expostos a obras que se limitavam a imitar o estilo hitchcockiano.


5) Em que medida a superexposição da figura pública de Alfred Hitchcock obscurece sua obra? Hitchcock acabou ficando maior que seus filmes?
O respeito e admiração em torno do nome e da figura de Hitchcock certamente o tornam o mais reconhecido de todos os cineastas. Talvez apenas Charlie Chaplin, através da figura icônica do Vagabundo, seja mais conhecido - e, mesmo assim, na função de ator, e não de diretor. O resultado dessa popularidade extrema faz com que o nome de Hitchcock seja citado como parâmetro de qualidade, muitas vezes indistintamente, por pessoas que conhecem apenas superficialmente sua obra e, mesmo os que conhecem seus filmes, muitas vezes não atentam para as qualidades mais importantes. A parte boa da questão é que, ainda que obscurecidos pela popularidade da figura pública de Hitchcock, seus filmes vencem com louvor qualquer teste de qualidade, o que garante o interesse renovado por sua obra.


6) Hitchcock por Carlos Primati.
A obra, e a própria figura, de Hitchcock me interessa essencialmente pelos temas que ele abordava, seu senso de humor macabro, suas obsessões por sexo e morte, o fascínio com o qual apresentava personagens complexos com tormentos psicológicos. Partindo de temas tão poderosos, Hitchcock aplicou técnicas narrativas que apurou à perfeição, resultando em obras que combinam conteúdo e formato. Levando-se em conta o período profissional que ele viveu, surgindo no cinema mudo e chegando até o 3-D e cinemascope, podemos considerar que jamais haverá alguém comparável com Hitchcock, pois teria que ser um cineasta capaz de inventar recursos narrativos ao mesmo tempo em que cria gêneros e recheia suas obras com temas ao mesmo tempo perturbadores e pertinentes. Afinal, ele não seria chamado de “mestre” à toa...



Curso A OBRA DE ALFRED HITCHCOCK, de Carlos Primati
Data: 13 a 17 de setembro (2ª a 6ª feira)
Horário: das 19h às 22h
Local: Museu da Comunicação Hipólito José da Costa (Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre – RS)

Investimento: R$ 130,00
Material: Apostila / Certificado de participação

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Informações e inscrições: fone (51) 9101-9377 ou cenaumprodutora@terra.com.br